Em Língua Portuguesa, os substantivos são classificados, obrigatoriamente, em dois gêneros: masculino e feminino. Essa classificação leva as pessoas a cometer o erro de considerar que os gêneros masculino e feminino guardam estreita relação com os sexos masculino e feminino. Daí termos ouvido com freqüência referências à “presidenta” Dilma Roussef, quando o correto seria a “presidente” Dilma Roussef.
Algumas línguas têm um terceiro gênero, chamado ‘neutro’, utilizado para coisas inanimadas e que, portanto, não possuem sexo, tais como nuvem, ar, vento etc. Em português, mesmo coisas que não possuem sexo devem ser classificadas em um dos gêneros, masculino ou feminino.
Assim, vaso é classificado como pertencente ao gênero masculino e Lua e classificada como pertencente ao gênero feminino.
Voltando ao caso da “presidenta”, podemos fazer uma analogia com o termo “estudante”.
Um rapaz que estuda é chamado de “estudante”.
Uma moça que estuda é chamada de “estudante”.
Note bem: uma moça que estuda não é chamada de “estudanta”. Os sufixos terminados em “ante” e “ente” referem-se àquele que faz alguma coisa. Quem “comanda” é um(a) “comandante”; quem “estuda” é um(a) “estudante”. E quem “preside” é um(a) “presidente”.
Na Língua Portuguesa temos vários exemplos de palavras que, teoricamente, seriam femininas e que referem-se a seres, teoricamente, do sexo masculino, e vice-versa.
É o caso de “testemunha”.
Ex.: Carlos foi arrolado como “testemunha” do caso.
Ana foi arrolada como “testemunha” do caso.
Ou seja: Gênero não tem, necessariamente, relação com o sexo. Em alguns casos, palavras “femininas” podem ser usadas para se referir a seres do sexo “masculino”, bem como palavras “masculinas” podem ser usadas para se referir a seres do sexo “feminino”.
Quem confunde esse conceito, insistindo em dizer “presidenta”, demonstra que entende muito do chamado “politicamente correto”, mas não entende tanto assim de Língua Portuguesa.
Algumas línguas têm um terceiro gênero, chamado ‘neutro’, utilizado para coisas inanimadas e que, portanto, não possuem sexo, tais como nuvem, ar, vento etc. Em português, mesmo coisas que não possuem sexo devem ser classificadas em um dos gêneros, masculino ou feminino.
Assim, vaso é classificado como pertencente ao gênero masculino e Lua e classificada como pertencente ao gênero feminino.
Voltando ao caso da “presidenta”, podemos fazer uma analogia com o termo “estudante”.
Um rapaz que estuda é chamado de “estudante”.
Uma moça que estuda é chamada de “estudante”.
Note bem: uma moça que estuda não é chamada de “estudanta”. Os sufixos terminados em “ante” e “ente” referem-se àquele que faz alguma coisa. Quem “comanda” é um(a) “comandante”; quem “estuda” é um(a) “estudante”. E quem “preside” é um(a) “presidente”.
Na Língua Portuguesa temos vários exemplos de palavras que, teoricamente, seriam femininas e que referem-se a seres, teoricamente, do sexo masculino, e vice-versa.
É o caso de “testemunha”.
Ex.: Carlos foi arrolado como “testemunha” do caso.
Ana foi arrolada como “testemunha” do caso.
Ou seja: Gênero não tem, necessariamente, relação com o sexo. Em alguns casos, palavras “femininas” podem ser usadas para se referir a seres do sexo “masculino”, bem como palavras “masculinas” podem ser usadas para se referir a seres do sexo “feminino”.
Quem confunde esse conceito, insistindo em dizer “presidenta”, demonstra que entende muito do chamado “politicamente correto”, mas não entende tanto assim de Língua Portuguesa.
Gostei, quais são suas referencias?
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